“Pela valorização dos/as Profissionais da Educação: Formação, carreira, remuneração e condições de trabalho e saúde”
Nos últimos cinco anos, as reformas que reduziram o papel do Estado brasileiro na garantia dos direitos humanos, econômicos, sociais, culturais e ambientais (DHESCA) impactaram negativamente nos avanços nas áreas sociais conquistados nas últimas décadas e precarizaram os serviços públicos. Com características de complementaridade e continuidade, as medidas alinhadas às demandas das elites econômicas atacam as bases do funcionalismo público - incluindo da educação pública - e reforçam as desigualdades estruturais brasileiras, situação que se torna ainda mais grave no contexto de pandemia.
É o que mostra o estudo “Não é uma crise, é um projeto: os efeitos das Reformas do Estado entre 2016 e 2021 na educação” produzido pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação, com apoio da organização internacional ActionAid, e com colaboração técnica da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), da Plataforma DHESCA, e da coalizão Direitos Valem Mais. As informações são do site da CNTE.
A confederação informa ainda que educadoras e educadores brasileiros continuam atuando em um ambiente escolar sem condições adequadas de estudos e aprendizagem. “Estes profissionais sofrem com a intensificação dos trabalhos, com consequente prejuízo à sua própria saúde laboral”, destaca.
Pesquisas realizadas no final dos anos de 1990 mostraram que um terço da nossa categoria era acometida por doenças profissionais. “Com a pandemia da covid-19, o trabalho remoto e as tensões causadas pelos governos, as pesquisas de hoje indicam que 74% da nossa categoria apresentam problemas de saúde”, ressalta a confederação.
Na passagem de mais um 15 de outubro, Dia da Professora e do Professor, a direção do CRESS Goiás rende suas homenagens à luta e resistência que sempre foram a marca dessa categoria de trabalhadores, fundamental para o processo de desenvolvimento de nosso País. E se irmana à luta “pela valorização dos/as Profissionais da Educação, por meio da garantia pelo Estado (União, estados e municípios) de formação, carreira, remuneração e condições de trabalho e saúde”, com reivindicam suas entidades representativas.
CRESS Goiás 19ª Região
*fonte: CNTE